A espeleologia para mim tem sido a actividade que mais prazer me tem dado. Iniciei esta actividade a convite do Rúdi Lopes e do Samuel Lopes, tinha entrado no curso há muito pouco tempo, mas o Rúdi fez-me um convite para uma saída e não consegui recusar. Após esse dia voltou-me a convidar mais uma vez, desta vez fui eu e a Sofia Figueiredo a mais uma gruta.
Após algum tempo sem visitar nenhuma gruta, ganhei umas saudades quase incontroláveis por voltar, então decidi tirar o curso nível II em conjunto com a Sofia Figueiredo. Tirámos o curso no CEAE (Centro de Estudos e Actividades Especiais, da Liga para a Protecção da Natureza). Através deste curso consegui conhecer bastantes espeleólogos com os quais costumo fazer algumas saídas. Dos quais destaco três: o André Reis, o Hélio Frade e o José Ribeiro (Chouriço).
Em relação à espeleologia, para mim tem sido a actividade com a qual tenho superado mais de mim. Exige bastante capacidade psicológica para lidar com medos, passagens estreitas, capacidade física, temperatura, cooperação entre grupo. Sem dúvida que uma ida a uma gruta enriquece bastante a minha forma de pensar.
O que faz com que esta actividade seja diferente de todas as outras? Ultimamente e após visitar algumas grutas, comecei a ganhar bastante gosto pela desobstrução em grutas. Este é o ponto que mais me fascina, poder estar onde mais nenhum ser humano esteve. As grutas são o único local com o qual podemos estar sempre em constante descoberta, descobrir o desconhecido é realmente a principal fonte de motivação.
Não sou um espeleólogo super regular, gosto de contribuir e ajudar em trabalhos, mas não me dedico apenas a esta actividade por isso vou conjugando e guardando uns dias para que isso aconteça.
O trabalho para o qual consegui contribuir mais até ao momento foi no Buraco Roto, na exploração existente de Maio a Outubro de 2015, ao qual deixo um vídeo abaixo: